Propondo um carnaval de rua onde os foliões pudessem “pular” livremente, com suas fantasias e brincadeiras, o cordão (ou bloco)

.

Foliões e foliãs,batuqueiros e batuqueiras,povo do samba no clarão da lua cheia,abolicionistas de todo gênero,povo brasileiro!Com humildade e desenvoltura,com naturalidade e malemolência,com ternura e firmeza,abrimos os braços pra você, caro leitor, cara leitora: ... que saudade!Em tempos de tuítes curtos e mêmês rápidos,seremos breves como o Carnaval,neste pequeno convite que vos chega.Devidamente terminado o ano da graça de 2015,o nosso bróquio joga um gole de pinga pro santo, faz o sinal da cruz, olha pro céu, dá um pulinho pra trás, dois pra frente, duas agachadinhas mantendo a espinha ereta, três reboladas completas e,enchendo o peito,solta o grito da vitória,o grito de Saaáaiiii Zica!E uma vez mais,convidamos, convocamos, intimamos, xavecamos e imploramosque você traga a sua maravilhosa, cheirosa, colorida, purpurinadaPRESENÇA — isso mesmo! —: a sua pessoa de corpo e alma!Pra recebermos todos juntoso espírito abolicionista.Neste ano em que a Rua da Abolição vai se encontrar com a 13 de Maio, onde a Madeira é de Lei, dá nó e acende a fogueira que vai pegar geral,com o axé da Marighella bonita, também denominada o vulcão e cujo estampido ecoou nos quatro cantos do mundo, em menos de um minuto, em segundos,e pra 2016 não ser 2015 parte II,enfim,pra abrimos os nossos corações e os nossos caminhos:BLOCO da ABOLIÇÃO 2016Saáaiiii Zika!

Encontro das Batucadas do Povo Brasileiro Unidos da Lona Preta e Carlos Marighella em mais um carnaval popular no Bloco da Abolição no bairro do Bixiga, região central da cidade de São Paulo.

Parceria de longa data, as Batucadas do Povo brasileiro se somam nas lutas, militância e estudo para fazer do carnaval de rua, um espaço orgânico de congraçamento e confraternização.

em 2015 não foi diferente, em mais um encontro lindo, os ritimistas destas batucadas cantaram e tocaram seus sambas de luta nas ruas do Bixiga. 

Encontro das Batucadas do Povo Brasileiro Unidos da Lona Preta e Carlos Marighella em mais um carnaval popular no Bloco da Abolição no bairro do Bixiga, região central da cidade de São Paulo.

Parceria de longa data, as Batucadas do Povo brasileiro se somam nas lutas, militância e estudo para fazer do carnaval de rua, um espaço orgânico de congraçamento e confraternização.

em 2015 não foi diferente, em mais um encontro lindo, os ritimistas destas batucadas cantaram e tocaram seus sambas de luta nas ruas do Bixiga. 

Encontro das Batucadas do Povo Brasileiro Unidos da Lona Preta e Carlos Marighella em mais um carnaval popular no Bloco da Abolição no bairro do Bixiga, região central da cidade de São Paulo.

Parceria de longa data, as Batucadas do Povo brasileiro se somam nas lutas, militância e estudo para fazer do carnaval de rua, um espaço orgânico de congraçamento e confraternização.

em 2015 não foi diferente, em mais um encontro lindo, os ritimistas destas batucadas cantaram e tocaram seus sambas de luta nas ruas do Bixiga. 

No batuque da luta e do samba

Por Nina Fidelis

Com altos e baixos, perdas e ganhos, a Unidos da Lona Preta foi criada em 2004, resultado de um amplo processo vivido no setor de cultura do movimento no estado de São Paulo, que estimulou atividades capazes de inserir a juventude nos desafios diários de organização e luta, como conta João Campos, 30 anos, então integrante da direção estadual. Foi assim que surgiram também outras iniciativas como o grupo de teatro Filhos da Mãe Terra. “Agregamos o samba, que é muito forte em São Paulo e que algumas pessoas, por mais que não soubessem tocar, já tinham tido alguma relação afetiva, para construir um espaço de produção cultural coletiva, com um modo de vida que estabelece uma visão de mundo, geralmente crítica”, explica João.

Sem Terra e comunidades locais lutam contra lixão em SP      

Página do MST

Com o lema Lixão: mais um, não! cerca de mil pessoas participaram, no sábado (12/4), da caminhada contra a instalação de um aterro sanitário na região de Perus, município de São Paulo. Depois da concentração no Centro Pastoral Santa Fé, a marcha seguiu para a Comuna da Terra Irmã Alberta. Os manifestantes percorreram aproximadamente dois quilômetros da Rodovia Anhangüera, chegando a fechá-la nos dois sentidos por 30 minutos.

MST tranca Rodovia Anhanguera em quatro trechos  

 Página do MST

Na manhã desta terça feira, o dia 17 de abril, a Rodovia Anhanguera foi paralisada em quatro diferentes trechos, mobilizando cerca de 600 pessoas ligadas ao MST e outros movimentos e organizações sociais.

Na altura do Km 27, cerca de 300 militantes do MST e organizações como a Consulta Popular, Conlutas, MAB, Uneafro, Levante Popular da Juventude, Sindicato dos Advogados de São Paulo, Sindicato dos Químicos de Osasco, entre outras que compõem o Comitê do Pinheirinho, trancaram nos dois sentidos a Rodovia Anhanguera por 35 minutos.

10 anos da Escola de Samba Unidos da Lona Preta: 

Setor de Cultura MST/SP                                               
uma história de luta fazendo o samba e do samba fazendo a luta

Ao seguir os passos de resistência e luta pelo samba originado com Candeia na G.R.A.N. Quilombo, 
a Unidos da Lona Preta lutou para garantir a participação do povo e de suas manifestações culturais a partir de uma escola de samba. 
Fundada em 2005 com o objetivo de reunir em construção coletiva militantes dos espaços do MST da Grande São Paulo, aliados e simpatizantes num festejo compromissado com as lutas populares, a Unidos não foi apenas uma escola de samba, mas uma escola de luta pela vida que buscou na alvorada do samba uma de suas expressões populares mais autênticas. Após o ano de 2008, de um salto de qualidade e novas experiências, ela realizou ensaios com formação política e cultural, desfiles de rua, comunas do samba, intervenções em manifestações públicas nas ruas - como nos atos sobre a Copa do Mundo de 2014 e a participação ativa no 6º Congresso Nacional do MST - ao produzir sambas que emanaram das lutas históricas da classe trabalhadora e na defesa das linhas políticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em relação à Reforma Agrária.
Para nós o importante em um desfile de carnaval é o seu processo de construção – de não apagar os vestígios do trabalho e do contexto de sua criação –, e de ampliar a participação dos trabalhadores e trabalhadoras nesse momento festivo, popular e também de luta por uma nova sociedade. Por isso, convidamos a todos e todas para construir e festejar conosco 10 anos dessa bonita história.